segunda-feira, 14 de maio de 2012

Minas sustentou emprego em março


Com relação ao mesmo mês do ano anterior a produção industrial em Minas Gerais registrado  queda de 0,7% em março, mas embora tenha registrado esse recuo, o número de trabalhadores empregados pelo setor, na mesma base de comparação, cresceu 1,9% no Estado. No Brasil, foi observada variação negativa de 2,1% e 1,2%, respectivamente. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os 14 locais pesquisados pelo IBGE, nove fecharam março com recuo no número de empregos. A boa notícia é que Minas Gerais foi o segundo que mais contratou no período, atrás somente do Paraná (região Sul), onde a alta foi de 3,2%. A maior baixa foi observada em São Paulo, 3,2%, com taxas negativas em 14, dos 18 setores verificados, seguida pela região Nordeste, 2,4%, impulsionada por quedas no setor têxtil, 11,7%, vestuário, 8,9%, calçados e couro, 6,7%.

Conforme o analista do IBGE-MG, Antônio Brás, o cenário favorável a Minas se justifica pela boa performance de segmentos importantes para a economia local. Por aqui, geraram mais empregos em março a indústria do fumo, 11,9%, indústria extrativa, 8,6% e metalurgia básica, 7,5%.

"As vagas na indústria do fumo e metalurgia básica tiveram queda de 13,9% e 2,8% no país. Em contrapartida, outros setores, como máquinas e equipamentos, registraram crescimento em outras regiões. Contudo, o balanço geral foi favorável a Minas", esclarece.

A abertura de postos de trabalho só não foi maior devido ao desempenho negativo da indústria de madeira, 14,6%, máquina e equipamentos, exclusive eletroeletrônicos, de precisão e de comunicações, 5,5%, coque, refino de petróleo, combustíveis nucleares e álcool, 4,8%.

No acumulado de 12 meses, o emprego industrial em Minas Gerais registrou alta de 2,2%, superior ao crescimento de 0,2% do país. Nesta base de comparação, a expansão foi influenciada pela indústria do fumo, 6,4%, borracha e plástico, 5,9% e metalurgia básica, 5,9%. Por outro lado, tiveram maior retração as atividades de madeira 15,7%, têxtil 6,5%, papel e gráfica, 6,5%.



Fonte: Diário do Comércio

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